Não. A Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí reduz significativamente a poluição presente no esgoto, mas não remove todas as substâncias e microorganismos prejudiciais ao ser humano. A responsabilidade de deixar a água potável para consumo humano, e ainda inodora, incolor e insípida, é da Estação de Tratamento de Água.
A ETEJ é como um catalisador de carro que reduz a emissão de gases, mas não torna o ar ao redor completamente limpo.
É necessário preencher a ficha de solicitação que pode ser obtida aqui e enviá-la pelo e-mail: etevisita@saneamento.com.br.
De forma geral, o processo de tratamento envolve quatro etapas:
1- Plásticos, panos e os sólidos maiores são separados do esgoto por um conjunto de grades e caixas onde a areia fica retida.
2- Nas lagoas de aeração, bilhões de bactérias se alimentam da matéria orgânica presente no esgoto. Esse processo de tratamento biológico, realizado em 4 dias, necessita de muito oxigênio, que é fornecido por máquinas que soltam minúsculas bolhas de ar na água.
3- Nas lagoas de decantação, o lodo é separado do esgoto por decantação, num processo que dura um dia.
4- Sem a maior parte da poluição, o esgoto tratado é lançado ao rio Jundiaí, sem prejudicá-lo.
A ETEJ é uma estação de tratamento de esgotos construída em Jundiaí em 1998 pela CSJ por regime de concessão. É uma das maiores do interior do Estado, e trata todo o esgoto coletado na cidade. Sua construção possibilitou tratar e com isto deixar de lançar a maior parte da poluição no rio Jundiaí, e consequentemente, a sua recuperação.
Realiza-se a coleta das amostras com amostrador automático que, devidamente higienizado, é instalado no ponto onde acontece o lançamento final do esgoto, sendo que este ponto deve contemplar o efluente gerado no processo produtivo, nos sanitários e no restaurante. O equipamento permanece na indústria coletando amostras durante um ou mais dias. Ao término de cada período são retiradas as amostras e particionadas. Uma parte fica com a indústria, outra vai para o laboratório da CSJ realizar as análises de DBO, DQO, pH (conforme ramo de atividade da empresa), e as demais seguem para laboratórios terceirizados que realizam análises adicionais sobre existência de metais, óleos e graxas, sulfatos etc.
O resultado das análises é enviado à indústria para que tome ciência dos valores obtidos e os índices anteriormente cadastrados são alterados para a respectiva indústria, o que conseqüentemente modifica os valores cobrados, mantendo-se sempre um valor condizente com o efluente gerado.
É uma cabine de pequenas dimensões (1,2 x 1,2m) que acomoda os equipamentos necessários à coleta do efluente. Para impossibilitar qualquer tipo de fraude ou violação das características do efluente amostrado, a cabine é interligada diretamente ao ponto de monitoramento e provido de lacre, com acesso restrito aos funcionários da CSJ.
É um programa de controle das diferentes contribuições de cargas recebidas na ETEJ que visa efetuar uma cobrança justa para cada indústria. O monitoramento proporciona um melhor conhecimento das características do efluente de cada indústria como, por exemplo, carga diária, relação DBO/DQO, formas de abastecimento e formas de emissão (origem sanitária e/ou industrial com ou sem pré-tratamento etc.), podendo se verificar ainda a conformidade com os padrões de lançamento dispostos no artigo 19 A da Legislação Estadual de Controle de Poluição Ambiental.