O lodo de esgoto gerado na ETE Jundiaí é um material rico em matéria orgânica e nutrientes e, por isso, apresenta grande potencial de utilização na agricultura como fertilizante.
Com o objetivo de aproveitar seu potencial agronômico e, ao mesmo tempo, eliminar os riscos ambientais de sua utilização, a CSJ implantou um sistema de compostagem termofílica do lodo de esgoto, processo pelo qual o mesmo é misturado a agregantes como podas urbanas picadas, bagaço de cana-de-açúcar, cascas de eucalipto, entre outros resíduos orgânicos, submetidos a intensa atividade de microorganismos.
Neste processo, devido a ocorrência de temperaturas acima de 55ºC, todo o material é higienizado, eliminando fitopatógenos e dando origem a um fertilizante orgânico composto.
O monitoramento constante das indústrias garante baixos teores de metais pesados no lodo produzido, permitindo o uso seguro do composto.
Ele também é aditivado com objetivo de diminuir as perdas de amônia do processo, ajudando a evitar odores e também atração de vetores, além de enriquecer o material com outros micronutrientes importantes para plantas.
O lodo devidamente tratado passa a ser denominado de fertilizante orgânico composto classe B, registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número SP 002784-7.000002 como produto de uso seguro na agricultura.
O fertilizante orgânico composto é fornecido para paisagistas, floricultores e produtores de culturas diversas como: